No aniversário do falecimento de Padre Luigi Giussani, em dia 22 de fevereiro de 2005, queremos lembrá-lo citando essas palavras ditas por ele durante um retiro pregado a um grupo de famílias, em 1985.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Brumadinho e Flamengo: o que é o bem comum para a sociedade brasileira?
Este ano iniciou-se com eventos trágicos: a tragédia de Brumadinho, absurda reproposição do que ocorreu em Mariana em 2015, escancara perspectivas sombrias para o futuro. A situação de várias áreas de risco no território nacional; a ganância do sistema da mineração que desde o período colonial submete o Brasil à pilhagem mais desregrada, à qual se sobrepõe o mais recente predomínio da dimensão financeira e a decorrente e trágica inversão de valores. A morte dos dez jovens no container do Flamengo, chamado Ninho do Urubu, evidencia o modo perverso como se "fabricam" os jogadores para o futebol nacional e internacional, em função dos interesses de ganho dos clubes e de trocas economicamente rentáveis e com total descuido de seu bem estar e de suas vidas. No país, ao menos 1.774 pessoas morreram desde 2007 em acidentes aéreos, desabamentos, incêndios e naufrágios que poderiam ter sido evitados ou, ao menos, atenuados se regras tivessem sido seguidas, fiscalizações feitas corretamente e os alertas respeitados, como registrou o jornal O Globo, recentemente [1]. A segurança das pessoas é considerada pelas empresas como um custo a ser reduzido. Segundo o Procurador José Adércio Leite, que participa das investigações sobre o rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho, o poder público não fiscaliza [2]. E, por outro lado, os princípios fundamentais da segurança dessas operações não são obedecidos pelas empresas.
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