Aproximando-nos do Natal e há poucos dias da abertura da Porta Santa, no início do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, propomos o Et incarnatus est, da Grande Missa em Dó menor, de W. A. Mozart e o comentário de Luigi Giussani. Pois, como lembrou o Papa Francisco, "depois do pecado de Adão e Eva, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal. Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor, para que Se tornasse a Mãe do Redentor do homem. Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa" [1].
Luigi Giussani
Esta obra extraordinária de Mozart, que tem o seu cume no canto Et incarnatus est (E se fez carne), é a expressão mais potente e mais convincente, mais simples e maior de um homem que reconhece Cristo [2]. A salvação é uma Presença: esta é a fonte da alegria e a fonte da afetividade do coração católico de Mozart, do seu coração amante de Cristo.