A Olimpíada Rio2016 terminou e, para além de todas as questões amplamente discutidas nos mais diversos meios de comunicação, um momento memorável em meio aos tantos merece destaque: o ocorrido na primeira fase eliminatória da corrida de 5000 metros rasos feminina. Momento protagonizado pela neozelandesa Nikki Hamblin e pela norte-americana Abbey D’Agostino [1].
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Se o ISIS não o fizer antes, o próprio Ocidente derrubará suas igrejas
3 de agosto de 2016, apenas oito dias depois da terrível execução do Padre Jacques Hamel, ao final da Missa na Igreja de Saint-Étienne... Outra Missa, mas, dessa vez, a igreja é a de Santa Rita, em Paris [1]. Também nesse caso, entram homens armados: não são terroristas vinculados ao ISIS, são policiais do batalhão de choque. Não invocam Alá, agem segundo a lei. Não degolam o celebrante ou algum dos fiéis, “limitam-se” a interromper o rito. Arrastam, à força, para fora do templo, os sacerdotes com os paramentos sagrados e os fiéis.
sábado, 13 de agosto de 2016
O terrorismo não é guerra de religião
No domingo, dia 31 de julho de 2016, aconteceu nas igrejas da Europa um fato significativo e novo que, infelizmente, foi pouco noticiado pela imprensa brasileira: a comunidade muçulmana da Europa participou das missas dominicais, em várias igrejas de diferentes países. Através desse gesto de oração comum, querendo mostrar sua solidariedade com a comunidade cristã atingida pelo assassinado do sacerdote francês Jacques Hamel, de 85 anos, degolado enquanto celebrava uma missa para cinco fiéis em sua igreja em Saint-Ettiénne-du-Rouvray, por dois jovens terroristas. Nesse dia, milhares de muçulmanos se uniram aos católicos em oração para, através de um gesto simples e concreto, “dizer aos nossos irmãos ofendidos, que nós estamos presentes e queremos dar-lhes nosso abraço” (palavras de Yahia Pallavicini, Presidente da comunidade muçulmana na Itália). Padre Jacques era muito atuante quanto ao diálogo inter-religioso e seu assassinato, que pretendia destruir a possibilidade deste diálogo, não logrou o objetivo, pelo contrário: foi a reafirmação de que este diálogo sempre é possível e se renova na medida em que os homens de qualquer crença e religião se colocam diante de Deus, se reconhecem Seus filhos e nesta filiação reencontram a raiz de sua verdadeira e real fraternidade. O gesto do domingo 31 de julho evidencia a falsidade da tese que considera o terrorismo uma guerra de religiões.
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Diferença entre corrupção e pecado
Em seu livro O nome de Deus é Misericórdia [1], Papa Francisco descreve a diferença entre corrupção e pecado, oferecendo-nos um subsídio importante para pensar os eventos que vivemos atualmente. Propomos alguns trechos do livro para estimular uma reflexão.
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