Propomos a intervenção realizada pelo Prof. Márcio H. P. Ponzilacqua, na mesa de apresentação da nova edição da obra de Luigi Giussani, Por que a Igreja, realizada no último dia 7 de agosto, no Espaço de Cultura e Extensão da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.
O livro é especialmente instigante. Tem uma linguagem simples: nota-se o esforço do autor em traduzir em linguagem acessível os conteúdos básicos da fé cristã. Embora em essência tenha o objetivo de explicitar uma Eclesiologia sólida – ou seja, busca refletir e propor a face da Igreja em sua substância, em sua essência –, acaba por se constituir como uma síntese teológica. Confesso que, em razão da exiguidade de tempo, ao aceitar o convite para compor a mesa, fi-lo mais em deferência à Prof. Marina Massimi, amiga a quem é muito difícil dizer não, do que realmente a uma curiosidade sobre o conteúdo da obra. Pensava com os meus botões: “outro teólogo, outro livro para ler?”. Surpreendeu-me, contudo, a riqueza do livro, sua precisão e consistência, sua clareza e capacidade expositiva.
Não que se constitua algo inovador ou totalmente sui generis em matéria de teologia. Para os que frequentaram cursos adequados de teologia recentes, sabem que o autor repropõe ou repisa temas de algum tempo recorrentes. Não se apresenta como uma Summa Theologica ao modo dos medievais – porque não se propõe a respostas a inúmeras questiúnculas, ainda que essenciais – e tampouco visa a um panorama por demais abrangentes da fé e da experiência religiosa. Antes, apresenta-se como uma síntese – uma agradável síntese. E a surpresa vem justamente disso: são escritos fieis ao magistério ordinário e extraordinário da Igreja, à sua tradição, mas ao mesmo tempo, construído harmonicamente com linguagem atual, eminentemente comunicativa, clara, lúcida e bem articulada.
Praticamente ao longo da leitura de todo o livro, senti-me num (per)curso de atualização ou aprofundamento teológico, em que retomava os conceitos e categorias estudados ao longo da graduação, mas repropostos de forma magistral e simples. Aliás, nota-se o tom professoral do Padre Giussani: sua longa experiência como mestre de teologia e religião mostra-se fecunda neste título, que condensa uma longa experiência de pesquisa e docência. Aliás, isto acaba por ser evidenciado em diversos momentos no livro, quando diz de sua experiência, notadamente como professor de religião e palestrante.
Assim, começo agora, para evitar delongas, a apontar cinco elementos fundamentais que demonstram a agudeza e riqueza do livro:
1. O primeiro deles é que, apesar de notadamente se destinar a explicitar a concepção eclesial do autor, em sintonia com os mais recentes e importantes estudos teológicos, é concebido como uma verdadeira síntese teológica, em que convergem aspectos elementares e substanciais das principais disciplinas teológicas, a saber: i) Trindade; ii). Exegese e Interpretação Bíblica; iii). Sacramentologia (estudo dos sacramentos); iv) Cristologia (ao repropor a adesão e o seguimento de Cristo como elemento fundante da fé cristã); v) Pneumatologia (estudo sobre a ação do Espírito Santo que é indissociável da Eclesiologia – análise da Igreja em termos conceituais, históricos e teológicos); vi) Tratado da Graça; vii) Ciência da Religião e Ecumenismo, viii) Referência constante à Patrística (padres da Igreja); ix) Moral e Ética e x) culmina num esboço de Mariologia. Assim, é uma obra magistral. Seus referenciais (ou seja, os autores de teologia ao qual recorre) se aproximam muito dos constantes noutra obra magistral, que é a trilogia Jesus de Nazaré do Papa Bento XVI. Por muitas vezes, tive a impressão de uma grande proximidade entre ambos no sentido do método de exposição, na linguagem e até na explicitação da fé cristã como resposta de uma pessoa livre a um chamado livre e gratuito de adesão e seguimento a uma pessoa humano-divina que é Cristo Jesus.
2. Além de se constituir qual síntese teológica, o livro é ainda meritório por outro aspecto já mencionado: uma linguagem clara e o desejo patente de comunicar. O padre Giussani esforça-se veemente em transmitir de modo claro e atual os conteúdos fundamentais da fé, ainda que tenha a consciência clara dos limites racionais da explicitação teológica. E o faz em espírito de verdadeira comunhão e obediência. Nada ali é escrito para provocar desnecessariamente ou para representar uma erudição infértil ou para promover uma autovalorização em detrimento da fé comunitária e límpida da Igreja ao longo dos séculos. As metáforas frequentes no livro, tal qual a comparação da Igreja como uma semente de castanha – que cresce e se torna frondosa – revêla, de modo genial, a natureza da Igreja: que é contínua, mas dinâmica. Fiel à sua natureza, ela absorve e interage com os elementos do meio. Assim, igualmente, tem um lastro bíblico (como a semente de mostarda e outras sementes e árvores bíblicas). Ao mesmo tempo é uma expressão genuína e clara. Outras metáforas, como a mãe que assume seu papel mesmo ante o pai displicente; a da pérola descortinada em meio à lama, para indicar que a Igreja é mais do que a atitude humana de seus membros; a desnecessidade de autodefesa intransigente no episódio do amigo que era ateu convertido; ou a metáfora do camponês, das p. 300 e 301, com a necessidade de representar, constrangido, os seus companheiros camponeses ante a autoridade de um grande proprietário: para explicar o sentido do sacramento como oração. Além das ricas metáforas ou figuras de linguagem, que esclarecem formidavelmente o sentido da Igreja, há ainda uma riqueza de citações. A seleção dos autores e seus respectivos textos é sublime. Só isso já vale a leitura, ainda que não houvesse os comentários do próprio autor, tão consistentes! Para exemplificação aqui me deterei ao menos em J. H. Newman, convertido do anglicanismo, também comum a textos dos últimos sumos pontífices [1], ou a P. Claudel, ou a H. De Lubac, Leclerq, além de tantos outros teólogos, apologetas, biblistas, poetas, pensadores... A busca de explicitação do contexto e sentido do juramento antimodernista de S. Pio X é formidável! Igualmente o são a apropriada citação dos poemas de Charles Péguy (“Il pórtico del mistero della seconda virtù”, p. 199) e o encanto do hino “Ritorno Alla Chiesa”, de Gertrud Von Le Fort (p. 257).
3. O escrito traduz-se numa sutil, encantadora e convincente apologia, sem a pretensão de ser eminente ou afrontosamente apologético. A defesa da Igreja, e do simbolismo que a acompanham, como a imagem do Reino de Deus, de Povo de Deus é muito adequada e verdadeira!
4. No conteúdo, tão variado e denso, há possibilidade de extrair diversas pérolas. A busca de um caminho para compreender o fenômeno da Igreja, posto como problema à inteligência humana, em seu caráter experiencial e mistagógico, já apresentado no primeiro capítulo; a defesa do olhar católico-ortodoxo que propõe um humanismo completo e não aquele fragmentado da modernidade, assistido por uma racionalidade instrumental e científica que busca sem sucesso suplantar a consistência da experiência e tradição religiosa cristã; a ideia de que há um nexo indissociável entre a pessoa de Jesus e o fato histórico e atual que é a Igreja, a notícia provocativa de sua existência e presença, que permanece viva e atuante no mistério da Igreja e na adesão livre e ininterrupta de homens e mulheres de todos os tempos, que a assumem com sentido existencial. Depois, o reconhecimento da energia santificante que opera na Igreja, mediante a comunhão engendrada pelo Espírito no íntimo dos cristãos a promover a comunhão física, mas também invisível do Corpo Místico que é a comunidade religiosa atemporal, sensivelmente organizada mediante uma estrutura adequadamente hierárquica de conteúdos e serviços. A expressão de um núcleo simples, consistente e elementar de fé, consignados mediante o ministério da autoridade e do dogma, além do magistério ordinário do papa e dos bispos em comunhão [2]. A autoconsciência crescente da Igreja pelos séculos e a capacidade de percepção de que há pérola ou preciosidade em meio à lama da conduta dos sujeitos humanos que a compõe. Tudo isso implica no reconhecimento da unidade, santidade, catolicidade e apostolicidade da Igreja, cujos elementos caracterizadores o autor descreve com precisão no último capítulo. Portanto, para não reduzir a riqueza do conteúdo e sua complexidade, recomendo vivamente a leitura do texto.
5. O livro do Padre Giussani cumpre um dos seus escopos fundamentais (ou aquele que é o mais importante): engajar o leitor ao desvendamento do sentido profundo da existência, de sua dimensão transcendental, mediante a percepção da Presença de um Deus encarnado na História, e cuja presença permanece na Igreja – que mais do que instituição é uma comunhão viva capaz de mobilizar as mais belas e profundas energias do humano, a perpassar todas as suas dimensões e problemas vitais no campo do trabalho, da cultura, da política e do amor. Não cabe a Igreja solucionar problemas de ordem material, mas propor caminhos de solução, a iluminar a liberdade humana e sua consciência para as melhores escolhas. Trata-se de transformar tudo que há de mal, de dor, de fadiga, de deficiência e de morte em força de Ressurreição, em convicção dinâmica, experiencial e vital, conduzindo tudo a Deus e deixando-se por Ele conduzir, qual na história eloquente do monge Ermano, o Estropiado, a que Giussani se refere. Assim, consiste, sobretudo, em experimentar essa Presença, no íntimo e comunitariamente, aderir ao Seu convite gentil e fascinante, e palmilhar os caminhos seguros que Ele, o Salvador Jesus Cristo, propõe mediante a força santificante do Espírito, e conforme os desígnios do Pai.
Não que se constitua algo inovador ou totalmente sui generis em matéria de teologia. Para os que frequentaram cursos adequados de teologia recentes, sabem que o autor repropõe ou repisa temas de algum tempo recorrentes. Não se apresenta como uma Summa Theologica ao modo dos medievais – porque não se propõe a respostas a inúmeras questiúnculas, ainda que essenciais – e tampouco visa a um panorama por demais abrangentes da fé e da experiência religiosa. Antes, apresenta-se como uma síntese – uma agradável síntese. E a surpresa vem justamente disso: são escritos fieis ao magistério ordinário e extraordinário da Igreja, à sua tradição, mas ao mesmo tempo, construído harmonicamente com linguagem atual, eminentemente comunicativa, clara, lúcida e bem articulada.
Praticamente ao longo da leitura de todo o livro, senti-me num (per)curso de atualização ou aprofundamento teológico, em que retomava os conceitos e categorias estudados ao longo da graduação, mas repropostos de forma magistral e simples. Aliás, nota-se o tom professoral do Padre Giussani: sua longa experiência como mestre de teologia e religião mostra-se fecunda neste título, que condensa uma longa experiência de pesquisa e docência. Aliás, isto acaba por ser evidenciado em diversos momentos no livro, quando diz de sua experiência, notadamente como professor de religião e palestrante.
Assim, começo agora, para evitar delongas, a apontar cinco elementos fundamentais que demonstram a agudeza e riqueza do livro:
1. O primeiro deles é que, apesar de notadamente se destinar a explicitar a concepção eclesial do autor, em sintonia com os mais recentes e importantes estudos teológicos, é concebido como uma verdadeira síntese teológica, em que convergem aspectos elementares e substanciais das principais disciplinas teológicas, a saber: i) Trindade; ii). Exegese e Interpretação Bíblica; iii). Sacramentologia (estudo dos sacramentos); iv) Cristologia (ao repropor a adesão e o seguimento de Cristo como elemento fundante da fé cristã); v) Pneumatologia (estudo sobre a ação do Espírito Santo que é indissociável da Eclesiologia – análise da Igreja em termos conceituais, históricos e teológicos); vi) Tratado da Graça; vii) Ciência da Religião e Ecumenismo, viii) Referência constante à Patrística (padres da Igreja); ix) Moral e Ética e x) culmina num esboço de Mariologia. Assim, é uma obra magistral. Seus referenciais (ou seja, os autores de teologia ao qual recorre) se aproximam muito dos constantes noutra obra magistral, que é a trilogia Jesus de Nazaré do Papa Bento XVI. Por muitas vezes, tive a impressão de uma grande proximidade entre ambos no sentido do método de exposição, na linguagem e até na explicitação da fé cristã como resposta de uma pessoa livre a um chamado livre e gratuito de adesão e seguimento a uma pessoa humano-divina que é Cristo Jesus.
2. Além de se constituir qual síntese teológica, o livro é ainda meritório por outro aspecto já mencionado: uma linguagem clara e o desejo patente de comunicar. O padre Giussani esforça-se veemente em transmitir de modo claro e atual os conteúdos fundamentais da fé, ainda que tenha a consciência clara dos limites racionais da explicitação teológica. E o faz em espírito de verdadeira comunhão e obediência. Nada ali é escrito para provocar desnecessariamente ou para representar uma erudição infértil ou para promover uma autovalorização em detrimento da fé comunitária e límpida da Igreja ao longo dos séculos. As metáforas frequentes no livro, tal qual a comparação da Igreja como uma semente de castanha – que cresce e se torna frondosa – revêla, de modo genial, a natureza da Igreja: que é contínua, mas dinâmica. Fiel à sua natureza, ela absorve e interage com os elementos do meio. Assim, igualmente, tem um lastro bíblico (como a semente de mostarda e outras sementes e árvores bíblicas). Ao mesmo tempo é uma expressão genuína e clara. Outras metáforas, como a mãe que assume seu papel mesmo ante o pai displicente; a da pérola descortinada em meio à lama, para indicar que a Igreja é mais do que a atitude humana de seus membros; a desnecessidade de autodefesa intransigente no episódio do amigo que era ateu convertido; ou a metáfora do camponês, das p. 300 e 301, com a necessidade de representar, constrangido, os seus companheiros camponeses ante a autoridade de um grande proprietário: para explicar o sentido do sacramento como oração. Além das ricas metáforas ou figuras de linguagem, que esclarecem formidavelmente o sentido da Igreja, há ainda uma riqueza de citações. A seleção dos autores e seus respectivos textos é sublime. Só isso já vale a leitura, ainda que não houvesse os comentários do próprio autor, tão consistentes! Para exemplificação aqui me deterei ao menos em J. H. Newman, convertido do anglicanismo, também comum a textos dos últimos sumos pontífices [1], ou a P. Claudel, ou a H. De Lubac, Leclerq, além de tantos outros teólogos, apologetas, biblistas, poetas, pensadores... A busca de explicitação do contexto e sentido do juramento antimodernista de S. Pio X é formidável! Igualmente o são a apropriada citação dos poemas de Charles Péguy (“Il pórtico del mistero della seconda virtù”, p. 199) e o encanto do hino “Ritorno Alla Chiesa”, de Gertrud Von Le Fort (p. 257).
3. O escrito traduz-se numa sutil, encantadora e convincente apologia, sem a pretensão de ser eminente ou afrontosamente apologético. A defesa da Igreja, e do simbolismo que a acompanham, como a imagem do Reino de Deus, de Povo de Deus é muito adequada e verdadeira!
4. No conteúdo, tão variado e denso, há possibilidade de extrair diversas pérolas. A busca de um caminho para compreender o fenômeno da Igreja, posto como problema à inteligência humana, em seu caráter experiencial e mistagógico, já apresentado no primeiro capítulo; a defesa do olhar católico-ortodoxo que propõe um humanismo completo e não aquele fragmentado da modernidade, assistido por uma racionalidade instrumental e científica que busca sem sucesso suplantar a consistência da experiência e tradição religiosa cristã; a ideia de que há um nexo indissociável entre a pessoa de Jesus e o fato histórico e atual que é a Igreja, a notícia provocativa de sua existência e presença, que permanece viva e atuante no mistério da Igreja e na adesão livre e ininterrupta de homens e mulheres de todos os tempos, que a assumem com sentido existencial. Depois, o reconhecimento da energia santificante que opera na Igreja, mediante a comunhão engendrada pelo Espírito no íntimo dos cristãos a promover a comunhão física, mas também invisível do Corpo Místico que é a comunidade religiosa atemporal, sensivelmente organizada mediante uma estrutura adequadamente hierárquica de conteúdos e serviços. A expressão de um núcleo simples, consistente e elementar de fé, consignados mediante o ministério da autoridade e do dogma, além do magistério ordinário do papa e dos bispos em comunhão [2]. A autoconsciência crescente da Igreja pelos séculos e a capacidade de percepção de que há pérola ou preciosidade em meio à lama da conduta dos sujeitos humanos que a compõe. Tudo isso implica no reconhecimento da unidade, santidade, catolicidade e apostolicidade da Igreja, cujos elementos caracterizadores o autor descreve com precisão no último capítulo. Portanto, para não reduzir a riqueza do conteúdo e sua complexidade, recomendo vivamente a leitura do texto.
5. O livro do Padre Giussani cumpre um dos seus escopos fundamentais (ou aquele que é o mais importante): engajar o leitor ao desvendamento do sentido profundo da existência, de sua dimensão transcendental, mediante a percepção da Presença de um Deus encarnado na História, e cuja presença permanece na Igreja – que mais do que instituição é uma comunhão viva capaz de mobilizar as mais belas e profundas energias do humano, a perpassar todas as suas dimensões e problemas vitais no campo do trabalho, da cultura, da política e do amor. Não cabe a Igreja solucionar problemas de ordem material, mas propor caminhos de solução, a iluminar a liberdade humana e sua consciência para as melhores escolhas. Trata-se de transformar tudo que há de mal, de dor, de fadiga, de deficiência e de morte em força de Ressurreição, em convicção dinâmica, experiencial e vital, conduzindo tudo a Deus e deixando-se por Ele conduzir, qual na história eloquente do monge Ermano, o Estropiado, a que Giussani se refere. Assim, consiste, sobretudo, em experimentar essa Presença, no íntimo e comunitariamente, aderir ao Seu convite gentil e fascinante, e palmilhar os caminhos seguros que Ele, o Salvador Jesus Cristo, propõe mediante a força santificante do Espírito, e conforme os desígnios do Pai.
Frei Márcio H. P. Ponzilacqua, ofm [3]
Notas:
[1] Refiro-me explicitamente ao papa Bento XVI e a S. João Paulo II.
[2] No que se aproxima significativamente dos discursos do Papa Francisco, que convoca à Igreja ao Kerigma – ao anúncio fundamental e essencial da fé mediante uma conduta coerente para permitir que o Evangelho seja anunciado clara e comovedoramente, a suscitar o que o seu anúncio propõe: o encontro transformador com Cristo Jesus.
[3] É frade e presbítero franciscano, além de professor universitário (FDRP/USP).
[1] Refiro-me explicitamente ao papa Bento XVI e a S. João Paulo II.
[2] No que se aproxima significativamente dos discursos do Papa Francisco, que convoca à Igreja ao Kerigma – ao anúncio fundamental e essencial da fé mediante uma conduta coerente para permitir que o Evangelho seja anunciado clara e comovedoramente, a suscitar o que o seu anúncio propõe: o encontro transformador com Cristo Jesus.
[3] É frade e presbítero franciscano, além de professor universitário (FDRP/USP).
Nenhum comentário:
Postar um comentário