A Sonata n.10, em sol menor, “A crucificação”, tem alguns momentos tristes, mas não tem nada de lamentoso. O que sobressai é um caráter decidido, afirmativo, que faz lembrar o Evangelho de João (10, 18), em que Cristo fala: “Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo”.
A Sonata n.11, em sol maior, “A ressurreição”, começa com um trecho que gera grande expectativa, com uma base longa, parada, a partir da qual o violino começa a se movimentar, como se a vida surgisse da morte. Em seguida, vem um hino muito solene e alegre, em nada saltitante, de uma alegria profunda.
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