Há quinze dias - no dia 2 de abril - acontecia o massacre de estudantes cristãos no campus universitário de Garissa: balanço 147 mortos e 79 feridos. Suporte para o país foi prometido pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Mas faltaram expressões coletivas internacionais de indignação e de solidariedade, como as organizadas, por exemplo, em janeiro, após o atentado terrorista na redação da revista Charlie Hebdo, que viu a adesão de milhares de pessoas, com a participação de dezenas de chefes de estados e de governo do mundo inteiro. Além do mais, observa-se até hoje a quase total ausência de qualquer reação do mundo acadêmico. Esperava-se milhões de velas acesas nas universidades, vigílias organizadas por professores e alunos em cada campus universitário. Nada disso aconteceu. Mas como disse o Papa Francisco no último dia 12 de abril - ao lembrar os 100 anos do extermínio do povo armênio: “aonde não existe a memória é como deixar aberta a ferida. Esconder ou negar o mal é como deixar que uma ferida continue a sangrar sem medicá-la” (Papa Francisco, 12 de abril de 2015)
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