sábado, 31 de outubro de 2015

Padre Mourad: “Basta ser cristão para ser assassinado”

 
Ninguém teria a coragem de definir 84 dias de cativeiro nas celas do Estado Islâmico como um “retiro espiritual”. Ninguém, senão padre Jacques Mourad, que ficou nas mãos dos terroristas do dia 21 de maio até 10 de outubro. Todos os dias o sacerdote sírio devia fazer a profissão de fé: “Entravam no meu quarto e me perguntavam: ‘Quem é você?’. Eu lhes respondia: ‘Nazarani, sou um nazareno’, cristão, segundo o termo usado no Corão. Então me diziam: ‘Portanto, é um infiel, converta-se ao islã ou lhe cortaremos a cabeça’.” [1].

Palestras do D.r Ludger Honnefelder


O professor D.r Ludger Honnefelder é um filósofo alemão, professor da Universidade Humboldt, de Berlim, e estará em São Paulo na próxima semana, onde proferirá duas palestras. Veja abaixo os temas, datas, horários e locais.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A Tunísia e o Nobel da Paz: um caminho para o Brasil

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Luigi Giussani utilizava a expressão “mais sociedade, menos Estado” para dizer que é preciso “mostrar ao Estado o horizonte último da sua atividade: ajudar o homem, cada homem, a caminhar rumo ao seu Destino” [1]. Assim sendo, “é no primado da sociedade diante do Estado que se preserva a cultura da responsabilidade. Primado da sociedade, portanto: como tecido criado por relações dinâmicas entre movimentos que, criando obras e agregações, constituem comunidades intermediarias e assim exprimem a liberdade das pessoas potencializada pela forma associativa” [2].

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Em vez de explorar a África, é preciso fazer investimentos...

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Em entrevista coletiva recentemente concedida pelo Papa Francisco, ao voltar dos Estados Unidos, ele afirmou: “Quando penso na África – é um pouco simplista, mas digo-o como exemplo –, vem-me ao pensamento: a África, o continente explorado. Os escravos e depois os grandes recursos, iam apanhá-los lá... O continente explorado. E agora, por detrás das guerras tribais também há interesses econômicos... Eu penso que, em vez de explorar um continente, um país ou uma terra, é preciso fazer investimentos para que aquelas pessoas tenham emprego; e assim se evitaria esta crise”. Vejamos como se pode responder e se vem, concretamente, respondendo a este desejo expresso pelo Papa.