domingo, 30 de outubro de 2016

Do sofrimento, um bem...


Palavras do arcebispo Alexander K. Sample, de Portland (Oregon), em visita aos monges do mosteiro de Núrsia, cuja catedral ruiu hoje, dia 30 de outubro de 2016, em decorrência do forte terremoto que atingiu mais uma vez a região. A catedral surgiu sobre a casa onde morou Bento de Núrsia, o fundador da Ordem Beneditina: 
Deus tirará deste sofrimento o bem para vocês e este terremoto tornar-se-á a pedra angular sobre a qual gerações de monges construirão sua vida monástica.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Projeto de Lei “Escola sem Partido”: subsídios para um juízo 2


Dando continuidade à postagem anterior, queremos apresentar, hoje, um segundo subsídio para um juízo acerca do Projeto de Lei 193/16. Diz respeito ao lugar que a Família deve ocupar quando o que está em jogo é a educação.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Projeto de Lei “Escola sem Partido”: subsídios para um juízo 1


Há algum tempo, a mídia vem dando visibilidade a uma discussão que já ocorre em setores da sociedade civil brasileira faz anos. Não se trata apenas de um debate nacional – visto que na Europa e nos Estados Unidos é já um tema ampla e longamente debatido, cujas consequências ainda não se delinearam com precisão, mas já começam a mostrar resultados concretos. Tampouco se trata de questão circunscrita a estratos restritos, especializados, da vida social brasileira, mas interessa a todos que, direta ou indiretamente, estão envolvidos com a educação. O debate ganhou algum espaço na mídia especialmente quando o Senador Magno Malta propôs, em 2016, o Projeto de Lei 193 (PL 193/16) [1], que acabou conhecido como “Projeto Escola sem Partido” [2]. Projeto este que, em setembro de 2016 – um mês depois de proposto aos senadores –, já contava, na consulta pública aberta pelo Senado Federal, com a opinião de 380 mil cidadãos: um recorde, desde que foi criada, em 2013, a ferramenta on-line de consulta pública dos projetos de lei em tramitação na casa legislativa [3].

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Cláudio Pastro (1948-2016)


Nascido em 16 de outubro de 1948, em São Paulo, faleceu na última quarta-feira, dia 19 de outubro de 2016, às 02h26min, no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo SP, o artista sacro Cláudio Pastro. O velório e o enterro aconteceram, no mesmo dia, no cemitério do Mosteiro Nossa Senhora da Paz, em Itapecerica da Serra/SP.
Cláudio Pastro, que estudou arte na Abbaye Notre Dame de Tournay (França), no Museu de Arte Sacra da Catalunha (Espanha), na Academia de Belas Artes Lorenzo de Viterbo (Itália), na Abadia Beneditina de Tepeyac (México) e no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, é considerado, por especialistas em arte sacra, no Brasil e no exterior, o brasileiro, atualmente, mais expressivo nessa área. Realizou diversos trabalhos em países como Itália, Alemanha, França e Espanha. No Brasil, também deixou sua marca em capelas, igrejas, catedrais, mosteiros e escolas, em projetos arquitetônicos, pinturas, vitrais, azulejos, altares e peças litúrgicas. Mas, certamente, seu trabalho mais importante, no país, teve início no ano 2000, quando assumiu a reforma da Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte/SP. Grande devoto da espiritualidade beneditina, Pastro era, inclusive, oblato dessa ordem religiosa. E, desde 2015, era integrante do Núcleo Cultural Lux Mundi.
Dom Odilo Pedro Scherer, Cardeal Arcebispo de São Paulo emitiu uma nota de pesar sobre o falecimento do artista: 
Claudio Pastro deixa um legado incomparável de arte sacra. Seus dons artísticos, somados à profundidade teológica e espiritual, faziam reluzir em suas obras o que de mais genuíno há na espiritualidade cristã. Pela arte, evangelizou; como leigo consagrado, ligado à vida contemplativa e à regra de São Bento, contribuiu largamente com seu testemunho de dedicação e amor para a evangelização da Igreja [1].

Notas:

domingo, 9 de outubro de 2016

Vamos aos fatos: as melhores notícias, muitas vezes, não chegam a nós


Mia Couto, escritor moçambicano, disse uma vez que um dos fatores que mais ajudam a estimular a violência nos tempos atuais é a produção do medo. O medo é produzido de muitas formas: pela solidão e fragmentação social, pela indústria de armas que estimulam de muitas formas as guerras... e também, de forma não menos importante, pela mídia que gera uma impressão generalizada de que tudo vai muito mal. Um estudo recente mostrou que noticiar exaustivamente os ataques terroristas e suicidas estimula outras pessoas a seguirem o exemplo.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

A qual poder pertencemos?


Nesse período marcado pela confusão e o descrédito acerca da política, propomos aqui uma síntese de algumas reflexões de Luigi Giussani acerca das relações entre o sentido do humano e a relação com o poder, conteúdo de uma conferência proferida por ele em Pádova (Itália), no ano de 1987, mas ainda hoje de grande atualidade.