terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Cláudio Pastro: prática e teoria da ambientação litúrgica

No número 39 (jul-ago/2014) da Communio – Revista Católica Internacional, em sua versão francesa, o Padre Jean-Robert Armogathe [*] publicou um artigo a respeito do artista plástico Cláudio Pastro. As monjas do Mosteiro Beneditino de Nossa Senhora da Paz (Itapecerica da Serra/SP) traduziram o artigo e gentilmente nos cederam o direito de publicá-lo no blog do Núcleo Cultural Lux Mundi.
Segundo o editorial da revista, “o movimento litúrgico do século XX se inscreve na longa duração da reforma tridentina e do renascimento de uma abordagem doutrinal, teológica, da liturgia” [1]. “Essas preocupações teológicas têm o primeiro lugar na ambientação interior das igrejas onde Cláudio Pastro trabalhou: esse artista brasileiro, posto em destaque por Bento XVI (que lhe encomendou os vasos sagrados usados pelo Papa Francisco para a liturgia da JMJ do Rio/2013) e Francisco, inspirou-se nas obras de Romano Guardini e Louis Bouyer e esteve na escola dos beneditinos franceses.” [2]

Por Jean-Robert Armogathe

Formado por liturgistas, na escola de Romano Guardini e de Louis Bouyer, o brasileiro Cláudio Pastro (nascido em 1948) projetou, construiu, ambientou várias centenas de igrejas, oratórios, capelas: suas obras plásticas e seus ensinamentos fazem dele um dos mais influentes mestres contemporâneos.



O modelo de Louis Bouyer
O convite de um americano, o Pe. Michael A. Mathis (1885-1960) para dar cursos de verão sobre a liturgia (Université Notre-Dame, na Indiana) [3] levou o Pe. Louis Bouyer (1913-2004) [4] a publicar uma série de obras em inglês, publicadas simultaneamente em francês: Liturgical Piety (La vie de la liturgie, 1956) Rite and Man (Le rite et l’homme,1962), Eucharist (Eucharistie,1966) Liturgy and Architecture (Architecture et liturgie,1967).
Quando apareceu essa última obra, o Pe. Bouyer acabava de publicar um comentário doutrinal da Constituição sobre a Liturgia [5]: nos meios anglófonos, ele era considerado um dos mais profundos peritos e mais originais no assunto. Formado nas Igrejas da Reforma, apaixonado pelo cristianismo oriental, excelente conhecedor da tradição patrística grega e latina. Esse oratoriano, apreciado pelo Cardeal Montini (Paulo VI) tinha sido consultor da comissão antepreparatória dos estudos e dos seminários (1961), depois membro do Consilium para a reforma dos livros litúrgicos.
Liturgy and Achitecture foi, desde sua publicação (1967) uma obra de referência no mundo anglófono (a recepção francesa foi menos entusiasta!). Para Louis Bouyer, as primeiras igrejas cristãs na Palestina retomaram o plano sinagogal, orientado para o Oriente (e não mais para Jerusalém): em vez da arca com a Torah, os cristãos colocaram a cruz. O plano basilical, que, às vezes, é considerado como o protótipo da igreja cristã ocidental, é afastado como posterior e desviando da tradição anterior, no Oriente e no Ocidente. A orientação (isto é, “voltado para o Oriente”) do edifício é uma lembrança da espera escatológica: o Cristo voltará como o Sol levante. Louis Bouyer e, depois dele, Joseph Ratzinger insistiram sobre o fato de que não se trata das respectivas posições do celebrante e da assembleia, mas da orientação da oração, na qual todos se voltavam para o Leste [6].
O melhor plano é uma elipse, não muito longa, com o ambão e a sédia nos dois centros da elipse, sobre um só estrado. Um candelabro com 7 braços perto do ambão e 7 lâmpadas em torno do altar acentuariam o elo entre esses dois pontos focais da celebração.
Louis Bouyer propõe que o altar esteja próximo dos primeiros lugares para que os fiéis possam, para o ofertório e a comunhão, aproximar-se o mais possível. Num grande edifício, o altar, se o celebrante está em face do povo, deve avançar na nave e ficar, como muitas vezes foi feito, no cruzamento do transepto. De qualquer modo, “é necessário que haja também pouca separação entre o sacerdote, os ministros e o conjunto dos assistentes” (p. 96).



O altar cristão tomou o lugar, primeiro, da arca sinagogal, na abside. Mas se for colocado no meio da assembleia, a cátedra do celebrante [7] é que ocupa esse lugar; ele, cercado pelos ministros e fiéis se dirigem com ele para o altar e para o ofertório. A iconografia vem ainda reforçar essa comunhão. A imagem do Cristo Pantocrator, com o livro ou volumen na mão, no fundo da abside, domina a cátedra, indicando claramente em nome de quem o bispo fala. Uma outra imagem, o trono vazio (a etimasia) dá a nota escatológica; espera da volta gloriosa daquele a quem tudo será entregue.
É importante valorizar o ambão como o segundo lugar importante depois do altar – também a cruz processional, que, quando usada, é muitas vezes relegada num ângulo do coro.
Convém, principalmente, evitar uma “encenação”, que não respeitaria o caráter comunitário e dinâmico da reunião na igreja e em Igreja. É preciso também evitar que a assembleia não se autocelebre (é o risco dos projetos circulares). Trata-se de um edifício dedicado ao culto e à oração, tanto privada quanto coletiva, onde cada elemento que compõe o lugar sagrado deve exprimir a sua finalidade: o povo se reúne para apressar a volta do Senhor; ele caminha nessa esperança. Uma igreja não é um parlamento, um clube nem um museu: ela deve tornar sensível o caráter transitório de uma assembleia que não está instalada no reino, mas que, com sua oração, chama pela vinda da nova Jerusalém. Outros espaços paroquiais podem ser lugares de acolhida e de encontro. O lugar do culto tem características específicas. É o que o movimento litúrgico, há quase um século, se tem esforçado por realizar e que foi esplendidamente valorizado pela Constituição Sacrosanctum Concilium e o Código de direito canônico de 1983.

Cláudio Pastro na escola de Louis Bouyer
O brasileiro Cláudio Pastro (nascido em São Paulo em 1948) ocupa um lugar à parte entre os criadores contemporâneos de arte sacra [8]. Primeiramente: ele não se formou em arquitetura [9]; foi formado por monges beneditinos. No começo, o encontro com Madre Charles de Saint-Benoît (Colette Catta), irmã de Dom Dominique Catta, fundador de Keur Moussa no Senegal: Pastro a conheceu aos 19 anos, em 1967. Recebeu sua formação nos beneditinos de Curitiba, que frequentou de 1966 a 1972 e nas beneditinas de Itapecerica da Serra (onde a Madre Doroteia Rondon Amarante o fez conhecer as obras de Dom Casel, de Romano Guardini, de Louis Bouyer). Ele estudou também na França, na Abadia Notre-Dame de Tournay. Vendo as fotos dos edifícios construídos ou ambientados conforme a orientação de Cláudio Pastro, é evidente que ele sentiu profundamente a influência da obra de Louis Bouyer.
Sua intenção fundamental é teológica, numa experiência de fé. Muitos arquitetos, de fato, querem construir uma catedral, sem terem fé: o melhor exemplo é o do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, tão orgulhoso de sua igreja de São Francisco de Assis, em Belo Horizonte... Ora, em Pastro há uma firme vontade, não só de adaptar a mensagem à expressão artística que ele quer criar, mas também de anunciar o Evangelho. Sua arte tem a convicção de um homem de fé. Tendo colaborado em duzentas igrejas, em 20 anos, Pastro deixou uma marca pessoal, bem reconhecível em seus personagens desenhados nas paredes e por uma ambientação interior, fiel às sugestões de Louis Bouyer. Consideramos aqui só três de suas obras: um grande santuário, uma igreja paroquial, uma capela de religiosos.

Nossa Senhora Aparecida
O santuário é a imensa basílica de Nossa Senhora Aparecida, o santuário nacional brasileiro, no Estado de São Paulo. A “igreja nova” foi construída conforme os projetos de Benedito Calixto de Jesus Neto, entre 1955 e 1980; ela pode acolher 45.000 fiéis (12.000m2 cobertos) [10]. Em forma de cruz grega, ela foi completamente reambientada entre 2000 e 2003. O arcebispo de Aparecida, o Cardeal Aloísio Lorscheider, lançou um concurso nacional, que foi ganho por Cláudio Pastro, Laíde Sonda [11] e Regina Machado [12]. Cláudio Pastro ocupou-se da decoração [13]. Ele lembra que, nas reuniões preparatórias, em geral, as pessoas não tinham ideia do que fosse uma igreja, não conheciam a liturgia nem tinham noção da história da Igreja e sobretudo a visão pós-conciliar [14]. Pastro prossegue: “cada um queria fazer o seu próprio gosto; mas quando se trata de uma igreja, meu gosto é a única coisa que não deve aparecer; o que conta é o que é uma igreja, hoje”.
A imagem da Virgem foi encontrada por pescadores, nas águas do rio Paraíba do Sul. Toda a decoração do edifício, toda a sua organização vai lembrar essa origem aquática. O imenso santuário de 4 naves é centrado sobre uma plataforma circular, monumental, 8 degraus mais alta que o solo da basílica e situado no cruzamento das naves. Cada largo degrau é ornado de mosaico, lembrando as ondas dos rios que correm do Paraíso: “Essas linhas em zigue-zague não significam formas gregas, mas desenhos indígenas”. Esse altar central é como uma fonte que irriga as 4 naves. Um caminho, figurando uma nascente, conduz à capela do Santíssimo Sacramento. O teto central, de 80 m de altura, é coberto de mosaicos dourados, que representam pássaros voando para uma grande árvore.
O primeiro painel, o trono de Nossa Senhora, foi inaugurado em outubro de 2003: ele mede 40m de altura por 8m de largura. “É um retábulo, uma grande parede decorada, centrada sobre Aquela a quem o santuário é dedicado [...]. Uma faixa central e dourada – o ouro é a cor da divindade – tem, em branco e azul marinho os 3 arcanjos: Rafael no alto, depois Miguel e, embaixo, Gabriel. Cada um mede 6m: é a escada de Jacó, onde os anjos sobem e descem, trazendo-nos a graça e levando nossas orações. Abaixo, a 4m do solo, encontra-se a venerável imagem de Nossa Senhora, no meio de um sol, ‘vestida de luz e coroada de estrelas’”.
Em torno da Virgem, 12 mulheres do Antigo Testamento, de Eva à rainha Ester, que intercedeu por seu povo; a decoração é de frutos simbólicos (tâmaras, fruto da paixão) e, na parte inferior do panô, há um mar cheio de peixes, lembrando a descoberta miraculosa da imagem, em 1717, e ligando-o com o altar central.


A celebração eucarística é o momento em que toda a assembleia festeja e celebra seu Senhor. As funções são distribuídas de modo que cada um, de acordo com o seu papel, toma uma parte ativa (a participatio actuosa) na celebração. Os ministros do altar, sacerdote, diácono, ajudantes têm um papel particular, mas cada participante é ator. De um lado, não é possível separar a assembleia do santuário: o altar, quadrado é central – o celebrante fica imerso na assembleia, de costas, de frente ou de lado – e, de outro lado, o tamanho do edifício não permite, realmente, ver, mas deve permitir perceber, escutar a Palavra e cantar. A sonorização é um elemento capital. A grande cruz suspensa acima do altar recorta, como uma lâmina a silhueta do Crucificado na parede do fundo. Enfim, Pastro utilizou azulejos, conforme a tradição ibérica e brasileira.
Nessa imensa basílica, o risco era grande, de ceder à modernidade “pura e clean” ou de retomar os grandes traços do barroco brasileiro, que agrada as multidões devotas, de “ser moderno” ou de retomar a decoração kitsch de muitos santuários brasileiros. Pastro e seus colaboradores tentaram transmitir um ensinamento compreensível aos visitantes, retomando muitos traços do barroco brasileiro, num desenho decididamente moderno e uma ambientação perfeitamente adaptada à renovação litúrgica.


A igreja de São José do Rio Preto (SP) - Rede Vida de Televisão
O segundo exemplo é a contribuição de Cláudio Pastro a uma comunidade paroquial: a igreja de São José do Rio Preto (SP) 1999 – 2000, em colaboração com Laíde Sonda e Rafaela Asprino. Trata-se de um projeto exemplar: com efeito, ela foi especialmente concebida para a difusão da missa televisionada e recebe, portanto, uma espécie de destino canônico de referência. Ela devia ser conforme as regras do Vaticano II e permitir as fotos.
O simbolismo é o da Nova Jerusalém (Ap 21,9). O espaço é um quadrado (forma de base conservada pela agência “Architeture Studio” para Notre-Dame-de-l’Arche d’Alliance, construída em Paris entre 1986 e 2001). Ela é cercada de 12 pórticos e tem a forma de uma tenda (Ap 21, 3). O forro lembra os 4 rios que surgem do Altar, do Trono e do Cordeiro para alimentar os 4 cantos da Terra. Um vitral elevado representa o Cordeiro. O interior rejeita o estilo teatral, frequente, provocado pela posição do celebrante em face do povo: é um espaço de participação, onde os fiéis estão sentados nos 3 lados e o 4º é ocupado pelo Cristo cercado pelos apóstolos. De um e outro lado da ala central, 2 “corredores” (deambulatórios) permitem não só a chegada dos retardatários como a passagem das câmeras de televisão... Pastro é sobretudo o autor da decoração das formas sublinhadas na cor terra de Sienne, que lembra as 12 festas litúrgicas do ano: percebe-se que, para ele, a representação não é decorativa – é, antes de tudo, pedagógica. Os fiéis devem encontrar nas paredes e nos vitrais o que aprenderam no catecismo e que lhes é ensinado nas leituras e nas homilias. 


A capela dos beneditinos de Brasília
O 3º. exemplo é, talvez, o mais significativo, porque se trata da capela de um mosteiro, o dos beneditinos de Brasília: a capela é o lugar de celebração do mistério pascal, como o sepulcro de onde o Ressuscitado surgiu. Tudo deve concentrar a atenção no essencial: o altar, o ambão, a cátedra, a cruz processional e a fonte batismal.


O altar cúbico é a “pedra do sacrifício”. Ele não é coberto, para que se possam ver as cruzes de consagração como os estigmas que o Ressuscitado traz. Para a celebração, basta recobri-lo no ofertório, com um grande corporal. Ele nada mais tem: a luz vem de um grande candelabro de 7 braços (menorá), colocado diante do altar. O ambão, a cátedra, o suporte da cruz processional são do mesmo material que o altar, para sublinhar a profunda unidade.
Nada deve desviar o olhar do fiel do mistério central. A decoração deve permanecer mural: “Os espaços chamados cristãos são frequentemente cheios de ‘santinhos’ e ‘santinhas’, de slogans, de cartazes com frases (mesmo bíblicas), com toda espécie de parafernália apinhada, que transforma o espaço sagrado em um lugar diabólico, pesado, sufocante para o homem cansado, que tenta encontrar a paz depois do caos ensurdecedor do mundo exterior” (Cláudio Pastro).
A preocupação de participação é evidente em um coro monástico: é também encontrado na casa provincial das irmãs de Santo André, em São Paulo. Mas mesmo para uma assembleia paroquial, Pastro desejaria uma participação física: ele gostaria de suprimir os bancos e usar cadeiras dobráveis para permitir a circulação dos fiéis [15].

A grande preocupação de Pastro é lutar contra toda “teatralização”: muitas igrejas contemporâneas não escapam a essa excentricidade, acentuada pela posição do celebrante: ele está sozinho ou com os clérigos, diante do povo, separado por um altar de dimensões muito grandes, numa “cena”, onde ele reza o mistério. A assembleia, aliás, muitas vezes fica muito satisfeita e como que assegurada de encontrar na igreja a “sociedade-espetáculo” da televisão de cada noite. Muitos fiéis vão “assistir à missa” sem ter a intenção de participar realmente da ação litúrgica. Isso fica claro, por exemplo, no domingo de Ramos ou na Vigília pascal, diante da dificuldade de pôr os fiéis em movimento convidando-os a começar a celebração fora da igreja. 
A reforma litúrgica começou com S. Pio X e se estendeu por todo o século XX. O Concílio Vaticano II levou em consideração esse movimento e tentou estabelecer o seu statu quo: esse statu quo pôde deixar-se arrastar pelos desvios de um imaginário “espírito do Concílio” a um comportamento aberrante. Isso não diminui que a reforma litúrgica, há quase um século, fosse indispensável (os numerosos indultos litúrgicos concedidos durante o século XX são a prova). A ambientação interior das igrejas era a consequência da reforma mais difícil a realizar. Também a mais decisiva. 
Fizemos questão, entre tantos trabalhos e pesquisas, de apresentar os de Cláudio Pastro como um exemplo capital dessa renovação.


Notas
[*] Jean-Robert Armogathe, sacerdote de Paris (1976), nasceu em Marselha (1947). É diretor emérito de estudos na Escola prática de altos estudos. Membro do Comitê de Communio francofone desde a sua fundação. Última publicação: DESCARTES, R. Correspondance (2 vol.s). Paris: Gallimard, 2012.
[1] LAROQUE, Didier; ARMOGATHE, Jean-Robert. Éditorial. Communio, n. 39, v. 4, jul-ago/2014, p. 9.
[2] Ibid., p. 13.
[3] Joseph Jungmann, Louis Bouyer, Jean Danielou, Balthasar Fischer, Godfrey Diekmann foram os principais expoentes desses cursos de verão.
[4] Sobre o Pe. Louis Bouyer ver Communio 2006, 4 – entre outros, o artigo de J.-Fr. Thomas Notes sur le sacré et la liturgie chez Louis Bouyer et Joseph Ratzinger, pp. 45-62 (Notas sobre o sagrado e a liturgia em Louis Bouyer e Joseph Ratzinger) e DUCHESNE, Jean. Louis Bouyer. Perpignan: Artège, 2011. As Memoires de L. Bouyer estão publicadas nas Editions du Cerf (Paris), 2014.
[5] The Liturgy Revived, Notre-Dame UP, 1965.
[6] VOGEL, Cyrille. L’orientation vers l’Est du célébrant et des fidèles pendant la célébration eucharistique. L’Orient syrien, n. x9, 1964, pp. 3-35. Ver, sobretudo, RORDORF, W. Liturgie, Foi et vie des premiers chrétiens: études patristiques. Paris: Beauchesne, 1986, o capítulo Liturgie et eschatologie, às pp. 49-57 (que apareceu primeiro em Augustinianum, Roma 1978). Encontrar-se-á uma justa avaliação da ligação entre Bento XVI e Louis Bouyer em LANG, U.M. Louis Bouyer and Church Architecture. Resoucing Benedict XVI’s The Spirit of Liturgy. Sacred Architecture Journal, n. 19, 2011, pp 14-22.
[7] A cátedra da presidência “expressará a função de quem preside a assembleia e dirige sua oração” (Apresentação geral do missal romano, n. 271).
[8] Utilizamos a dissertação de mestrado de César Augusto Sartorelli (PUC, São Paulo, 2005), O espaço sagrado e o religioso na obra de Cláudio Pastro e o site http://www.arquitetura-religiosa.arq.br. Um excelente vídeo apresenta seus trabalhos: http://www.youtube.com/watch?v=PO5JLSgpLb0.
[9] O que o obriga, por razões administrativas, a trabalhar com arquitetos em projetos que, no entanto, são dele.
[10] São Pedro de Roma, 60.000 fiéis para 15.000m2 cobertos.
[11] Religiosa paulina (Discípulas do Divino Mestre), formada na Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo.
[12] MACHADO, Regina Celi de Albuquerque. O local de celebração: arquitetura e liturgia. São Paulo: Paulinas, 2008.
[13] PASTRO, Cláudio; COLOMBINI, Fábio. Aparecida. Aparecida: Editora Santuário, 2013.
[14] Cláudio Pastro, entrevista citada por Cesar Sartorelli, p. 92. Encontram-se na revista Mundo e Missão, vários artigos de Pastro.
[15] “Uma assembleia sentada é uma assembleia passiva” (BOUYER, Louis. Architecture et liturgie. Paris: Du Cerf, 1967, p. 85). Podem também ver-se as sugestões de Pierre Le Doré e Isabelle Renaud-Chamska, Chroniques d´art sacré, n. 63 (http://www.liturgiecatholique.fr/Asseoir-une-assemblee.html?artsuite=1).

Nenhum comentário:

Postar um comentário