quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Um exemplo para os brasileiros, hoje



"Como se pode esperar que o destino conceda a vitória para uma causa justa quando ninguém está pronto para se sacrificar por isso?" (Sophie Scholl, da Rosa Branca).

Em 22 de fevereiro de 1943, os irmãos Scholl foram executados por alta traição do povo alemão, por pertencerem ao grupo Rosa Branca (Weiße Rose). Apenas quatro dias antes, foram presos na Universidade de Mônaco enquanto distribuíam panfletos. Eles tinham 24 e 21 anos de idade. Não foi o gesto heroico de um momento, como se depreende da leitura de cartas e diários que escreveram por um período de seis anos. Moviam-se por um indomável desejo de vida, de verdade, de justiça, de beleza que nem mesmo um contexto tão dramático como o nazismo e a guerra puderam sufocar. Até o sacrifício da própria vida.
Eles nos ensinam que, para cuidar deste bem-comum, é preciso se dedicar, se envolver em primeira pessoa e se sacrificar. Nenhuma mudança no rumo do destino de uma pessoa, de uma sociedade, de uma nação, acontece fora desta lógica. 

E nós? 

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